quinta-feira, 19 de maio de 2011

Estou aqui...


SEMPRE! Porque hoje dou mais valor ao que é ser mãe, porque hoje sei que o amor que nos une é inabalável, porque hoje te sinto triste, amargurada e desorientada, porque hoje estalava os dedos e levava-te daqui para fora, porque hoje sinto que tambem tu precisas de colo e que ser mãe é duro pois passas mais tempo a dar que a receber, porque hoje dormia contigo e dizia te ao ouvido que ia correr tudo bem, porque hoje te admiro e aceito com todos os teus defeitos e qualidades, porque hoje te amo mais do que ontem, e te oiço com a mesma atenção do que quando tinha 15 anos.
Porque hoje sei que gostas um bocadinho mais de mim, porque também gostas um bocadinho daquilo que é meu, porque hoje a F. te olha e te abraça com a mesma cumplicidade que eu também abraçava a minha avó.
Simplesmente porque te amo!
Estarei sempre aqui... vai correr tudo beem!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Rir!

Se a coisa que gosto de fazer, e que preciso quase como respirar, é de rir!
Ultimamente, não sei se já a roçar um pouco a loucura, se pelo tempo, ou mesmo pelo espírito, tenho me rido e muitooo!
Não que o país esteja bem, não por ter a minha conta recheada, mas dou por mim simplesmente a rir!
A F. é sem duvida a maior razão das minhas gargalhadas, tá numa fase que só mesmo quem vê, desde caras, a experiências, a expressões e até mesmo a birras é um verdadeiro mundo de risadas!
O N. sempre foi também uma boa inspiração, só de pensar já me dá vontade de rir, outro que volta e meia, se sai com uma ou faz qq coisa que é de rir e chorar por mais!
E depois venho eu! eu própria, sou uma anedota, a sério, não teria tanta graça se fosse contado. O meu dia a dia, tem sido digno de produções fictícias... desde açúcar em vez de sal na comida, barrar-me com lamas e conseguir sujar o quarto, casa de banho e cozinha, a vizinhos conhecerem as minhas cuecas e ter tempo de tapar as maminhas e achar que ninguém me via, porque era só 1 minuto, a achar que estava sozinha e depressa perceber que não estava... e ser apanhada! lolololol
Pena tanto rir, não fazer com que a minha barriga de foquinha não desapareça!

Adoro rir me de mim propria, e cada vez mais gosto de me rir sozinha!
Deve ser da idade ou mesmo da loucura...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dia da Mãe no Dia do trabalhador: que coincidência tão acertada

Muitooo Bom, e 100% verdade!

PROFISSÃO "MÃE"

«Ana foi renovar a sua carta de condução. Pediram-lhe para informar qual era
a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
- O que eu pergunto é se tem um trabalho - insistiu o funcionário.
- Claro que tenho um trabalho! - exclamou Ana - Sou mãe.
- Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. Vou colocar 'Dona de casa' - disse o
funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até ao dia em que me encontrei em
situação idêntica... A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
- Qual é a sua ocupação? - perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da
boca para fora:
- Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas.
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o
ar e olhou-me como quem diz que não ouviu bem...
Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
- Posso perguntar - disse-me ela com novo interesse - o que faz exactamente?
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
- Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipa (a minha família) e já recebi quatro projectos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda???), o grau de exigência é de cerca de 14 horas por dia (para não dizer 24).
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou e pessoalmente foi abrir-me a porta.
Quando cheguei a casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida
pela minha equipa: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. Do andar de cima, pude ouvir o meu mais recente projecto (um bebé de seis meses), a testar uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante.
Maternidade... que carreira gloriosa!
Assim, as avós deviam ser chamadas "Doutora-Sénior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas".
As bisavós: "Doutora- Executiva-Sénior".
E as tias: "Doutora - Assistente".»