segunda-feira, 28 de março de 2011

Sou feliz!


E pronto passou... Dias inteiros a sonhar com aquele momento, tudo pensado com muito pormenor, tudo sonhado e idealizado, tudo a correr exactamente como tinha desejado e mesmo assim consegue ser muito muito mas muito melhor!
O dia 26 de Março de 2011 vai ficar na minha memória e mais que tudo no meu coração para sempre. Foi sem duvida depois do nascimento da minha filha o dia mais feliz até agora. Por tudo, pela cerimonia na igreja, pelas pessoas que convidei não faltou ninguém, nem estava lá ninguém a mais, estavam lá todas as que me fazem falta, pelo espaço depois da igreja, pela comida, pela energia que se sentia e pelo final muito romântico que não estava planeado mas que eu AMEI e nem queria que fosse de outra maneira.
É bom quando sentimos que temos a felicidade nas mãos e que depende de nós sabermos apreciar, cuidar e manter.
Tenho uma filha que é a minha jóia preciosa, tenho um "noivo" que é mais do que aquilo que desejei, tenho uma família que são o meu apoio e a minha base, sem eles não seria metade do que sou, tenho uns amigos do coração, mesmo daqueles que não há igual, e agora ganhei mais uma nova família, que são igualmente um amor! Só posso agradecer todos os dias aquilo que consegui construir ao longo destes quase 30 anos, confesso que não deu muito trabalho, mas também confesso que tentei sempre não descuidar em nenhuma área para poder olhar hoje de fora para esta pálete que é a minha vida e poder dizer com um grande sorriso nos lábios: SOU UMA MULHER MUITO FELIZ!
Agradeço todos os dias, por tudo o que tenho e mesmo por aquilo que gostava de ter, sei que sou uma privilegiada, e que tenho o meu coração muito muito quentinho! Mais uma vez não me canso de agradecer a todos os que estiveram comigo neste dia, e poder partilha-lo com quem mais se gosta é realmente uma sensação maravilhosa! Senti de alma e coração que estavam todos comigo, choraram comigo sentiram comigo e sei que estarão para sempre comigo. Adoro-vos a todos, e sim sou uma mulher feliz, por existirem na minha vida!
Pena que estes momentos passem tão rápido, tão rápido que apeteça parar o relógio, e esperar, esperar, mas também sei que não teria o mesmo sabor e também sei que o relógio tem de avançar para dar oportunidade a que mais momentos mágicos venham...

Um muito obrigada á minha mãe que é sem duvida a minha inspiração, a minha força, a minha mestre da vida, que me mostra o melhor que podemos retirar dela, que me dá um eterno colo, que me equilibra quando ando a balouçar.

Um muito Obrigada á minha mana/comadre lolol, pois é ela que me guia que está lá sempre ao meu lado, a minha amiga, conselheira e protectora, sei que a missão que lhe dei no sábado vai ser cumprida na integra e muito bem comprida!

Um muito obrigada aos outros manos, que são os meus amores, á Teresinha que com a ingenuidade de criança chorou e deixou-se levar pela emoção e amor, sem saber controlar, só demonstra que se sentia muita vibração naquela igreja e naquele lanche, ao meu Bekinhas que é um exemplo de homem, de ser humano, de bons princípios e dignidade, surpreende me e orgulha me de o ter na minha vida!

Aos meus Avós, que são pessoas encantadoras, 2 seres humanos, puros livres de maldade, são de longe as melhores pessoas que alguma vez irei conhecer, e ao saber que já não vão estar muito tempo na sua companhia tento apreciar cada momento que passo com eles, mas fico descansada e conforta me o coração de ter recebido deles todo o amor possível, e de ajudarem a criar a minha pérola e passarem para ela também aquilo que me passaram a mim!

Á minha "Campechana" que é uma força, amiga que me ampara, me chama á razão, que ajuda a encontrar o equilíbrio, e que tem sempre, mas sempre uma palavra que me acalma o coração e conforta a alma. É a ela que recorro nos melhore mas também nos piores momentos, é ela que me conhece como ninguém que sente o que eu sinto, que vive o que eu vivo, que imagina o que eu imagino, e no final que gosta de mim aquilo que eu gosto dela.

A todas as outras amigas, não menos importantes, que são cada uma da sua maneira, umas mais presentes, outras menos, umas á mais tempo, outras á menos, umas que passaram a vida toda comigo, outras que só acompanharam algumas partes, cada uma delas tem o seu lugar, a sua importância, e a sua função na minha vida, no meu coração e são também elas responsáveis por tudo isto.

A todos os amigos da minha família, que me viram crescer, que estiveram lá a apoiar-nos nas melhores e piores alturas, um especial obrigada, aos meus Padrinhos que mesmo muitas vezes á distancia e com poucas palavras, estavam comigo sempre, e por quem eu sinto sempre um aconchego especial.

E claro á minha nova Família, que Amo incondicionalmente, que estou a estruturar e a construir devagarinho a pensar em tudo para não deixar nenhuma pedra inicial mal montada, para daqui a uns anos ser tão sólida quanto eu, para ter uma base forte e resistente para o que vier de bom e de mau.
Ao meu noivo que é marido, namorado irmão e amigo, que me conforta, que me ama com os meus defeitos e qualidades, que me completa e equilibra que sempre lado a lado me acompanha nesta aventura que é a família, lhe agradeço tudo, e com a certeza que tudo o que temos é fruto do nosso Amor, amizade compreensão e respeito.
Á minha Filha, que hoje sei e sinto que foi uma dádiva de Deus, que ser mãe é um milagre da vida, que tudo se torna mais nítido e faz muito mais sentido com ela presente. Pelos sorrisos, pela cumplicidade que temos em tão pouco tempo, pela segurança que sente quando estou por perto, pelos olhares, pelas poucas e confusas palavras e gesto, pelos beijos carinhosos que me dá com todo o seu amor. E principalmente, por ter despertado em mim o melhor, o mais profundo e sincero sentimento de Amor!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia do Pai!


Sábado foi dia do Pai, passeio com o meu"pai", todo o dia, a dar beijinhos abraçinhos e a dizer que o Amava. Foi bom, À noite fomos ter com a F e tb ela passou o resto do dia com o seu pai. Ofereceu cartãozinho, deu beijinho e juntos passamos o 1º dia do Pai, e que pai que nós temos...
N- Sou mais que teu pai!- e não é que é mesmo hehehe!
Obrigada, pelo Pai, Marido, Namorado e amigo que és.

P.s- Achava péssimo, os casalinhos chamarem pai e mãe um ao outro ,mas, confesso que sai muitas vezes, principalmente nesta fase em que ela está a aprender a falar e o medo de um dia sair daquela boquinha um.. Maria medooooo ou Nunoooo, que seria!
Pelo sim, pelo não, é melhor não arriscar e até ficar solido naquela cabecinha cá por casa vai se dizendo assim! Mas prometo só mesmo cá por casa e por um tempo definido de tempo!

Filha...


Tambem tu já tens os teus sapatos de prata, porque tb tu já gostas e precisas de uns!

Palavras sábias

"Geração à Rasca - A Nossa Culpa
Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim."

De alguem, com quem eu concordo muitoooo

terça-feira, 15 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

Amo te BEBE


"gosto de espreitar o teu sono de criança, à noite, quando dormes alheio a tudo, e eu fico a ouvir a tua respiração e a alisar os teus cabelos. às vezes, chego a pensar que é um desperdício ir dormir, em lugar de ficar a ver-te dormir, porque o tempo voa e em breve já não serás criança. [...]"

Baptizado!


Tudo a postos...